Está instalado nas traseiras da Igreja Matriz de Olhão um presépio em tamanho real, da responsabilidade do Externato Dr. João Lúcio. Na construção foram reutilizados diversos tipos de materiais, para dar vida a representações das personagens principais: Menino Jesus, José, Maria, a Vaca e o Burro. Uma iniciativa curiosa que vale a pena visitar.
As medidas do Pólis não deviam começar pelas irregularidades dos próprios responsáveis e dos governantes desta região (Presidentes de Câmaras, de Região de Turismo, de Governos Civis, de CCDR,...)? Não se devia dar o exemplo e começar pelas vivendas e urbanizações construídas em cima das arribas e a menos de 50 m da linha de água da ria?
NÃO, é "vira o disco e toca o mesmo"!
" in http://olhaolivre.blogspot.com/2008/12/plis-ataca-em-olho.htmlPrevisão do resultado do processo de "renaturalização" previsto para as zonas mais carenciadas da Ria Formosa. Clique na imagem para ver maior.
Junto ao monte de lixo no Quintal José A. Barros, também está localizado uma casa abandonada que foi ocupada há mais de dois anos por consumidores de estupefacientes, e posteriormente por um traficante. Desde então começou, segundo testemunhos, o corropio, um entra-e-sai de "visitas ilustres" a qualquer hora do dia ou da noite a esse estabelecimento para adquirir a dose. Além disso, o ocupante actual acumula uma quantidade inacreditável de lixo (roupas,metais e ourtos objectos apanhados no lixo, etc), dentro e fora da casa em ruínas ( e sem condições de habitabilidade), visiveis nas fotos seguintes:
Um preocupante caso de saúde pública e segurança (a actividade atrai ao local inumeros consumidores de drogas e conhecidos criminosos locais), uma situação que se arrasta apesar do conhecimento de diversas autoridades e dos proprietários das ruínas.
Clique na foto para ver de mais perto.
Data da Foto: 06 de Dezembro 2008
Edificio da doca de Olhão, recém pintado, todo branquinho.
Mas a apenas alguns metros, afastado dos olhos do público:
Uma zona degradada, numa situação que há anos se arrasta. Mas tambémjá está quase tudo caido dentro de água...
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Belo pormenor de um monte de entulho orgânico e materiais avulsos no Quintal José de Aragão Barros, com entrada na Rua 18 de Junho 169. O monte foi criado por funcionários da Câmara Municipal de Olhão, que durante o Verão, limparam com uma retroescavadora todo o dito Quintal. O problema é que não regressaram para limpar o entulho resultante. Entretanto vários meses se passaram, e o monte continua lá, visto que não se vai carregar sozinho para um camião...
Apesar do título, não vou divagar sobre o clássico filme de 1948 realizado por Vittorio De Sica, mas sobre um recente (pelo menos para a minha comunidade local) fenómeno: os “ladrões/traficantes/consumidores-de-estupefacientes” que se transportam em bicicletas (inventadas em no séc. XIX). Eles andam ai. pedalando vagorozamente, sem pressas, sozinhos ou em matilha. É vê-los vaguearem pelas ruas da cidade, olhando atentamente aos conteúdos de casas e carros ou em busca de transeuntes para vítimas para um súbito e brutal roubo por esticão, cujo produto – um saco de senhora, um fio de ouro, etc – rapidamente será trocado por uma “dose” no “estabelecimento” habitual, numa casa abandonada (verdadeiros mini-mercados de droga e produtos roubados, que os proprietários e as autoridades competentes insistem em não tapar ou demolir, permitindo por inacção o alastramento destes locais por diversas partes da cidade, contribuindo directamente para a degradação social que todos testemunhamos no nosso dia-a-dia) ou então por outro “colega” que faz o abastecimento de bicicleta.
Eles andam ai. Para baixo e para cima nas nossas ruas.
